25/11/2015

Battle Royale Livro, Koushun Takami [Livro Resenha]


Ohayoooo, como vão todos? Vocês não tem noção da felicidade que senti quando chegou meu pacote de Battle Royale da Editora Globo, a alegria foi tão imensa que larguei o livro que estava lendo e encarei esse livro de 664 paginas. E devorei ele em menos de uma semana. Como muitos sabem desde que a febre de Jogos Vorazes se espalhou e começaram a comentar que a série era uma cópia de Battle Royale (o que não é lá muito verdade, pois apesar das histórias serem distopia onde crianças se matam, não seguem o mesmo caminho e Suzanne Collins afirmou ter conhecimento de BR quando o primeiro livro de Jogos Vorazes já estava sendo impresso). Eu já conhecendo o BR muito antes e tendo lido o livro, posso afirmar que Battle Royale é muito mais sangrento e infinitamente mais cruel.

No inicio acompanhados uma turma de 42 estudantes igualmente divididos: 21 meninos e 21 meninas. No primeiro capítulo conhecemos cada um dos personagens através dos olhos de um dos personagens principais: Shuya Nanahara. São muitos personagens e apesar de alguns terem um peso maior na história do que os outros, o autor construiu a história tão bem que cada um dos 42 alunos têm a sua devida importância para o enredo. Para quem não é acostumado com histórias asiáticas pode se confundir um pouco com os nomes asiático e muito similares entre eles, mas logo, logo se encontra novamente. Todos os alunos estão em uma excursão escolar, quando tudo fica muito confuso e eles acabam caindo no sono. Quando acordam todos estão em uma sala de aula com o Kinpatsu Sakamochi, o vilão sem escrúpulos da história, que é um empregado do governo e administrados do programa Battle Royale. 


A premissa é basicamente seguinte: na República da Grande Ásia Oriental, todos os anos, uma turma do oitavo ano de escolas aleatórias é escolhida para ser levada a uma ilha ou cidade evacuada, onde recebem as instruções, uma mochila com mantimentos e uma arma cada. Eles devem matar uns aos outros até que reste somente um, o grande vencedor. Mas em todo jogo existe suas regras: todos os alunos “ganham” uma coleira; se não houver nenhuma morte dentro um espaço de 24 horas, as coleiras serão acionadas e explodirão levando a morte instantânea de quem a usar. Outra regra é as áreas proibidas, dentro de algumas horas alguns territórios se tornam proibidos, forçando os alunos a se movimentarem. Caso alguém esteja/entre em um quadrante proibido, a coleira também explodirá. Supostamente, o programa foi criado como uma forma de investigação militar. Porém, na verdade, trata-se um meio de aterrorizar a população, já que, depois de ver tais atrocidades, o povo se torna paranoico e dividido, evitando uma rebelião organizada que é a verdadeira intenção do governo fascista: manter todos sob pressão e medo constante.

Minha Opinião: Eu acredito que pelo fato de serem amigos/conhecidos de classe, torna a matança muito mais cruel do que vemos nos Jogos Vorazes de Suzanne Collins, que são de distritos diferente e nunca se virão, apenas durante os jogos tendo uma grande rixa. A pressão psicológica e a confiança acabam atrapalhando e elevando os nervos dos participantes, levando alguns a loucura. A crueldade é ainda mais aumentada quando vem a distribuições de armas, ao ser despachados da sala de aula cada aluno do programa recebe uma mochila com alguns itens para sua sobrevivência é uma arma, que pode variar brutalmente: de uma metralhadora a um garfo. O mais impressionante é o final. Apesar de aparentar ser uma história com final óbvio. Takami consegue surpreender a cada página. E nada do que eu imaginava aconteceu no final. Passei muitos, muitos momentos de agonia junto aos personagens. O livro é simplesmente muito bom! E apesar de suas 664 folhas, é uma leitura super rápida! A leitura flui e quando menos se percebe, acabou. Para quem está acostumado com o universo de mangás, animes, HQs vai ser como um manja. Sem dúvidas é um dos melhores livros que tenho em minha coleção.
Titulo: Battle Royale Literatura: Estrangeira Lançamento: Abril de 1999| Brasil 2014
Minha Nota:
Páginas: 664 ISBN: 9788525056122 Genero: Ficção, Distópica, Thriller,Ficção, Distópica, Thriller,Ficção, Distópica, Thriller

10 comentários:

  1. Ahhh você fez a resenha, obrigada tava tão ansiosa para saber mais sobre o livro se era bom ou não. Eu vi algumas fotos e ele realmente é grande fiquei com medo de comprar e saber se conseguiria sim, ou não ler. Amei a resenha!!!

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    1. :3 Sim, sim; Ele é grosso o tamanho assusta um pouco, mas a leitura é muito envolvente e fácil de absorver, quando se vê acabou.

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  2. Eu não sabia que o livro tinha sido traduzido. *0* Eu amo a série do mangá, tenho todos. Só faltava o livro e os filmes, que são muito difícil de achar apesar de um ter em português. Amei a resenha. Você incremento botões de compra, ficou muito profissional!

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    1. Sim, foi ano passado. Os filmes são um pouco difícil mesmo, mas me manda seu email que envio para você. Coloquei acho que ficaria mais bonitinho e fácil de auxiliar a compra do livro.

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  3. Olá, tudo bom?
    Eu estou bem, obrigada.

    Eu tenho muita vontade de ler esse livro, eu já tinha visto o pessoal comentando sobre ele mas não tinha a menor ideia do que se tratava e realmente, é bem parecido com Jogos Vorazes.
    Acho que vou procurar para comprar.

    s-sessaoproibida.blogspot.com.br I luniiblack.tumblr.com

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    1. Oláaa, tudo sim obrigada. Fico contente que esteja bem. O tema é parecido mas a histórias são diferentes e o Battle Royale é bem mais antigo foi publicado em 1999. Vale a pena ler é muito bom. Obrigada por comentar.

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  4. amei as suas palavras, escreve muito bem ;) despertou um grande interesse em mim pela leitura!!!

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    1. Muito obrigada. Estou começando, então sei que erro bastante mas espero melhorar mais. Hihi que bom, se ler espero que goste.

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  5. Eu li o livro no inicio do ano, é um livro fantástico. Eu não achei em nem um momento o Jogos Vorazes parecido com ele, apenas que ambos são distopias. Uma coisa que achei fantástica foi a forma que ele colocou um pouco de casa personagem, apesar de ter o Nanahara da uma leve impressão que ele não é o único protagonista, todos tem seu espaço.

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    1. Olá Kashi. Também achei isso interessante, conhecemos um pouco de cada personagem. Achei isso diferente. Obrigada por comentar.

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