Ohayoooo minna-san! Bem acabei de assistir The Autopsy of Jane Due (A autopsia de Jane Due), em algumas partes do texto terá spoilers, mas irei demarcá-las e sinalizá-las assim pode pular a parte. Para ser honesta sou um pouco medrosa para filmes de terror, mas não consigo resistir a uma boa história e por curiosidade eu assisto e não podia esperar mais para assistir esse filme. Dirigido por André Øvredal e lançado no final de 2016 nos estados unidos, o filme conta a história de Tommy Tilden (Brian Cox) e Austin Tilden (Emile Hirsch), seu filho, que são os responsáveis por comandar o necrotério de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos.
Os trabalhos que recebem costumam ser tranquilos, devido a cidade calma e pacata, mas certo dia o xerife local (Michael McElhatton) trás um caso intrigante. Uma mulher desconhecida "Jane Doe", no jargão americano. achada em um local de crime, onde toda uma família foi morta brutalmente e tudo se encaixa menos a desconhecida.
O filme tem um início típico, somos apresentados a alguns personagens Tommy e Austin (responsáveis pelo necrotério da cidade), Emma (namorada de Austin) e Jane Due (personagem do titulo). O filme tem um clima mórbido do início ao fim, seja nas cenas de autopsias (muito bem desenvolvidas e que podem abalar aqueles de estomago mais fraco ou esquizofrênicos) ou quando um dos personagens se depara com uma figura aterrorizante no corredor.
O filme possui poucos cenários, e inclusive cenários que não estamos acostumados estar como um necrotério e o intrigante e o que mais gostei e como o filme prende a atenção apesar de se basear em uma mesa de autopsia. A qualidade do filme é incrível as atuações, direção, trilha sonora, fotografia e roteiro. Por todo filme criamos algumas hipóteses do que aconteceu com Jane Doe, talvez algumas pessoas já desvendem quem seja a jovem, porém muito difícil ter certeza do que aconteceu de fato com ela ate chegar ao final do filme.
Jane Doe ( Olwen Catherine Kelly ) é um caso à parte, todo o suspense gerado com relação a sua morte, apenas nos faz ter mais interesse na pessoa que ela foi e o que resultou em seu desfecho, a personagem permanece o filme todo deitada, afinal, é um cadáver, mas consegue gerar um incomodo incomum em filmes de terror apenas com seu olhar, vazio e morto.
É um filme que recomendo a todos que sentem falta de um bom filme de terror, que não dá sustos genéricos mas sim com um bom drama e uma boa história. O final é digno para o filme, poderia até ser diferente mas achei justo devido as circunstancias. Para ele dou cinco estrelas, pois realmente fazia um bom tempo que não via um bom filme de horror.
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